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Serrinha,16/07/2025

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Presidente Lula convoca reunião emergencial após tarifaço de Trump contra o Brasil

Presidente dos EUA anuncia retaliação com nova tarifa de 50% sobre produtos brasileiros

A Tarde
Presidente Lula convoca reunião emergencial após tarifaço de Trump contra o Brasil Presidente Lula (PT) durante título Doctor Honoris - Foto: Ricardo Stuckert | PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou uma reunião de emergência nesta quarta-feira (9) após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil. A medida, segundo Trump, seria uma retaliação à condução do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF), o que gerou forte reação do governo brasileiro.

O encontro, realizado no Palácio do Planalto fora da agenda oficial, reuniu o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), além dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Sidônio Palmeira (Secom). A nova tarifa entra em vigor no dia 1º de agosto e coloca o Brasil como líder no ranking de países com as maiores sanções tarifárias impostas pelos EUA — superando Tailândia, Camboja e Mianmar.

Em carta enviada ao presidente Lula, Trump criticou o tratamento dado a Bolsonaro, chamando a situação de “vergonha internacional” e exaltando o ex-presidente como “um líder altamente respeitado”. A declaração foi vista por analistas como uma interferência indevida nos assuntos internos do Brasil, especialmente em um processo judicial em curso.

Antes da reunião, Alckmin rebateu as falas do norte-americano e afirmou que “Trump está mal informado”. Segundo o vice-presidente, “o presidente Lula ficou preso quase dois anos e ninguém questionou o Judiciário. É um assunto interno. Uma interferência dessas não é adequada, talvez até por desconhecimento”, pontuou.

Com a nova taxação, o governo brasileiro avalia medidas diplomáticas e comerciais para conter os impactos. A reação do Planalto aponta para um momento delicado nas relações Brasil-EUA, reacendendo o debate sobre unilateralismo, pressões ideológicas e o uso político do comércio internacional.

Folha do Sisal / Informações do A Tarde




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